sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Atividade física para CARDIOPATAS

        Há muito se estuda os benefícios do exercício físico regular para indivíduos saudáveis. Existem relatos mostrando que desde a Grécia antiga os filósofos-médicos buscavam entender como o exercício melhorava a saúde das pessoas. Herodicus e Hipócrates, o pai da medicina estabeleceu diversos compêndios de saúde e higiene. Já, a partir da Renascença, o número de estudiosos e de artigos que buscam entender o movimento humano cresceu tornando-se vasto nos dias atuais.
       Os estudos que relacionam cardiologia e exercício físico começaram a se desenvolver somente no século XVIII quando o médico inglês William Heberden relatou os efeitos do exercício físico em um homem que sofria de angina, ou seja, "dor no peito" em decorrência da má irrigação de parte do coração. Contudo, da segunda metade do século XIX até a segunda metade do século XX o número de estudos foi pequeno. Ou seja, a pesquisa aplicada ao exercício físico e a cardiologia é historicamente recente.
      A cada ano, as doenças cardiovasculares provocam 12 milhões de mortes em todo o mundo e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. As cardiopatias são caracterizadas como as principais causas de mortalidade na Europa, responsável por mais de 50% do total de mortes de pessoas acima de 65 anos (HEYWARD, 2004).
        No Brasil, as doenças cardiovasculares aparecem em primeiro lugar entre as causas de morte, representando praticamente um terço dos óbitos totais e 65% do total de mortes na faixa etária de 30 a 69 anos de idade (GODOY et al, 2007). Nas últimas décadas, a atividade física tem sido incorporada como uma conduta terapêutica no tratamento de pacientes cardiopatias.
     Segundo Wilmore e Costill (2001) os principais tipos de cardiopatias são: doença coronariana, hipertensão, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva e as secundárias, doenças vasculares periféricas, valvulopatias cardíacas, cardiopatias reumáticas, cardiopatias congênitas.
       Fatores de risco para as cardiopatias: hipertensão, hipercolesterolêmica, fumo, diabete melittus, obesidade, inatividade física, doenças associadas ao sedentarismo. A Hipertensão consiste na elevação crônica da pressão arterial, acima dos níveis considerados desejados para a idade e o tamanho de uma pessoa. Para Heiward (2004), o treinamento aeróbio diminui a pressão arterial em indivíduos com hipertensão diagnosticada de leve a moderada. No estudo de Kelley e Kelley (2000), concluiu-se que os efeitos do treino de força podem reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica de repouso de 2% a 4% em adultos, depois de submetidos a um treinamento de força.



Referências:
http://www.mulhersaudavel.com.br/index.php?setor=3&id=81

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