quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Exercícios físicos para Diabéticos

    A prática de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para qualquer ser humano, visando qualidade de vida e bem estar da população em geral. Particularmente no DM tipo II, os exercícios possuem qualidades marcantes tanto na prevenção quanto no tratamento (CANCELLIÉRI, 1999).

    Os efeitos diretos e indiretos da atividade física ocorrem porque o exercício normaliza a glicose sanguínea, diminuindo a resistência de insulina e melhorando a sensibilidade a ela.

    A atividade física é sempre um assunto bastante questionado quando se trata de pessoas com DM, por ser uma doença delicada e se não bem tratada pode ocasionar diversos outros problemas a saúde do individuo.

    A falta ou o excesso de exercícios podem ser prejudiciais ao organismo do individuo, principalmente em se tratando de pessoas com problemas metabólicos, como a DM. Devido a isso, aconselha-se que qualquer tipo de atividade física, esporte ou exercício físico sempre seja orientado e prescrito por um profissional de Educação Física com conhecimento a respeito da doença.

    Segundo DINIZ (2001) que, tão importante quanto à conscientização do próprio diabético é "a conscientização dos profissionais da área de saúde acerca da realidade do diabetes como um problema de saúde individual e coletiva. Daí a necessidade da educação para o autocuidado. [...]".

    Antes de iniciar um programa de exercícios físicos, indivíduos diabéticos, devem passar por uma avaliação médica detalhada com métodos diagnósticos adequados. A seguir, uma avaliação física completa para informar as reais condições de físicas do indivíduo.

    O programa de exercícios físicos para diabéticos é extremamente complexo, e necessita ser complementado e interpretado por uma série de exames clínicos e laboratoriais, que ajudam a equipe do programa (médico, nutricionista e professor de educação física) a concretizar e adaptar as exigências específicas de cada diabético as suas reais condições de saúde (NUNES, 1997).

    O individuo diabético tipo II deve se exercitar de 5 a 7 dias por semana, com a duração entre 30 e 40 minutos e a intensidade variando entre 60 à 70% da freqüência cardíaca máxima ou 50 à 60% do VO2 máximo. A atividade predominante deve ser a aeróbia. Entretanto atividades neuromusculares como força e flexibilidade tendem a ajudar nos resultados positivos no controle da doença.

    A prática de exercícios físicos somente poderá ser realizada quando os níveis de glicose no sangue do aluno estiverem dentro dos padrões normais, evitando uma hipoglicemia, que no portador de diabético tem conseqüências mais sérias que em pessoas sem a doença.

    O profissional que estiver trabalhando com essa população deve sempre levar controlado o nível de açúcar no sangue, e principalmente tomar cuidado com a hipoglicemia que pode ocorrer antes, durante, logo após atividade ou ate mesmo nas 24 horas seguintes ao término da atividade física, pois o nível de glicose continuará a cair.

    Outras atividades como caminhadas, corridas, esportes e jogos recreativos também são benéficos ao portador dessa doença. O importante é a conscientização desses indivíduos em relação à melhora e controle da doença, bem como na qualidade de vida através das atividades físicas oferecidas e dirigidas especificamente para este grupo e pro profissionais qualificados.


Disponivel em: http://www.efdeportes.com/efd113/diabetes-mellitus-e-atividade-fisica.htm . Acesso em 09.11.2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Relato de experiência do grupo frente a construção do Blog!!

       A oportunidade que a disciplina em si proporcionou é ímpar no que concerne a  um melhor entendimento e compreesão do grupo acerca dessas novas ferramentas pertinentes a informática empregadas na educação de um modo geral e, em especial na educaçao física. 
       Assim, serviu para nos adequarmos a nova realidade a qual se encontra as novas tecnologias advindas da informática, bem como refletir o quão temos que melhorar nosso conheimento em relação a mesma, e ainda sabermos como melhor diremir nossas aulas, uma vez que nosso público se encontra bem atualizado e antenado nessas novas ferramentas tecnológicas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Benefícios da atividade física para os IDOSOS!

Melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio;
Melhora da auto-eficácia;
Contribuição para a manutenção e/ou o aumento da densidade óssea;
Auxílio no controle do diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas com colesterol alto e hipertensão;
Melhora da ingestão alimentar;
Diminuição da depressão;
Redução da ocorrência de acidentes, pois os reflexos e a velocidade ao andar ficam melhores;
Manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do idoso.
    

      Prepare-se para a atividade
Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte;
Tome água moderadamente antes, durante e depois da atividade física;
Use roupas leves, claras e ventiladas;
Não faça exercícios em jejum, mas evite comer demais antes da atividade física;
Use sapatos confortáveis e macios.




Para mais informações acesse: http://bancodeprofissionais.com/guiaidoso/46_2.htm

Caminhada X Idosos


          A maioria dos idosos, hoje, prefere fazer caminhadas por dois motivos: não é preciso ter habilidades específicas e é uma atividade que não tem custo. É bom lembrar, alerta Sumire Okuma, que a caminhada não supre todas as necessidades do corpo, pois trabalha apenas o sistema cardiovascular e o músculo-esquelético. Esse último fica restrito aos pés e às pernas. Já a hidroginástica pode ser adotada pelos que gostam de água, independentemente de saberem nadar, pois este conhecimento não é pré-requisito.
       Freqüência
      O ideal é fazer atividades físicas duas vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mas não existe receita. O idoso pode dedicar-se apenas uma vez por semana e isso será melhor do que levar uma vida sedentária. Além disso, as limitações devem ser apenas físicas. Se, por exemplo, a pessoa tiver 92 anos e quiser fazer dança do ventre, não haverá problema. O idoso deve saber diferenciar o que é limitação física das sociais, adverte Sumire Okuma.

Para mais informações acesse: http://bancodeprofissionais.com/guiaidoso/46_2.htm

Atividade física nunca é tarde para começar!

          A atividade física é um ponto importante na qualidade de vida do idoso. No entanto, o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um. Segundo Silene Sumire Okuma, coordenadora do grupo de pesquisa em educação física para idosos da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, não há nenhuma fórmula predeterminada do que deve ser feito na terceira idade. Por essa razão, dois fatores são preponderantes na escolha da atividade física. Primeiramente, o idoso precisa olhar para si e ver qual a sua capacidade funcional nas atividades do dia-a-dia, como subir as escadas de um ônibus, carregar panelas de pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, por exemplo. A atividade física irá melhorar sua capacidade de desempenhar essas e outras tarefas cotidianas.
           Avaliação de saúde
          O outro fator fundamental é a avaliação da saúde do idoso. Estudos mostram que pelo menos 70% dos idosos têm um problema de saúde e a atividade física pode ser uma grande aliada do tratamento. A prática da atividade física pode controlar a manifestação e os sintomas de várias doenças, como a hipertensão, por exemplo, e reduzir o consumo de remédios. Para isso, é preciso trabalhar com três sistemas do corpo humano: o cardiovascular, o nervoso e o músculo-esquelético.
          O que fazer?
          Após a realização desse dois passos iniciais, a avaliação de sua capacidade funcional e de sua saúde, o idoso deve escolher a atividade de que mais gosta. É importantíssimo que ele tenha prazer. Ao fazer algo que não gosta, o idoso pára após dois meses do início dos exercícios, por isso vale experimentar várias atividades físicas até encontrar a que melhor se adapta ao seu perfil. Entre as atividades que trabalham o sistema cardiovascular estão andar de bicicleta, caminhar e fazer natação. Privilegiam o sistema músculo-esquelético a musculação e a ginástica, por exemplo, e atividades como yoga e tai chi chuan, com seus movimentos mais suaves, dão mais atenção ao sistema nervoso.
          Quem já fazia?
      De acordo com Sumire Okuma, quem sempre fez atividades físicas pode mantê-las, quando chegar à terceira idade. Além disso, o idoso jovem (60-65 anos) não tem restrições a exercícios. Contudo, é importante frisar que quem nunca praticou exercícios pode começar com qualquer idade, desde que observados os fatores de saúde e a capacidade funcional do corpo.
      Após tomar a decisão, o idoso deve fazer uma avaliação clínica para saber qual a atividade ideal a ser adotada. Os que não gostam de ficar sozinhos podem formar grupos de amigos ou procurar instituições que tenham cursos voltados para a terceira idade. 


Para mais informações acesse: http://bancodeprofissionais.com/guiaidoso/46_2.htm

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Curiosidades que você precisa saber...

- Causas da Hipertensão Arterial (Pressão Alta)
1. Hereditariedade;
2. Obesidade;
3. Estresse;
4. Alimentação não-saudável;
5. Excesso de sal.

- Órgãos mais Afetados pela Hipertensão Arterial
  • Cérebro: Derrame cerebral; Demência.                                             
  • Olhos: Cegueira.
  • Coração: Infarto; Insuficiência cardíaca           
  • Rins: Insuficiência renal.   
  • Artérias:  Entupimento arterial.
 
- Como ter uma Pressão 12 por 8. (Pressão Normal)
1. Acompanhamento médico;
2. Medicamento prescrito;
3. Atividade física;
4. Controle de sal;   
5. Alimentação equilibrada;
6. Controle de Peso.

Hipertensão!

        A hipertensão arterial é uma doença também conhecida como pressão alta. A pressão alta é um desequilíbrio no sistema circulatório que aumenta a pressão nas artérias. Além de provocar uma série de distúrbios no organismo, é uma das principais causadoras de doenças do coração. A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e, dessa forma, pode ser controlada. O controle da doença evita complicações no cérebro, nos rins e no coração.
  • Sintomas...
       A maioria das pessoas com pressão alta não apresenta nenhum sintoma no início da doença. Por isso, ela é chamada de “inimiga silenciosa”. A única forma de saber se a pressão esta alta é medindo a pressão regularmente. Os sintomas atribuídos ao aumento da pressão são dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz, entre outros.
  • Prevenção...
       Ande de bicicleta, suba escadas, saia para dar uma volta, desça uma parada de ônibus antes da sua, pratique atividade física. Como frutas, verduras e legumes, diminua o sal, tenha uma alimentação saudável. Controle seu peso, procure uma unidade de saúde ou o seu médico e meça sempre a pressão.
  • Tratamento...
      O SUS (Sistema Único de Saúde) garante as consultas e o tratamento de quem já foi diagnosticado. O paciente encontra os medicamentos necessários nas Farmácias Básicas das Unidades de saúde, nas unidades próprias da Farmácia Popular ou nas drogarias conveniadas do Aqui tem Farmácia Popular. Dessa forma, o acesso ao medicamento está garantido e o sucesso do tratamento só depende do paciente. Controlando a pressão arterial, se vive mais e melhor.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Como ocorre o processo de prescrição dos exercício para os Cardiopatas?

         A grande arte neste processo está na prescrição do exercício para este grupo de indivíduos. Primeiramente, o trabalho com esta população deve ser feito por uma equipe multidisciplinar (médicos, educadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas e etc.). Segundo, um bom exame clínico deve ser realizado para sabermos exatamente qual a condição que o nosso aluno(a) apresenta antes de iniciarmos a prática do exercício. Terceiro, determinar qual a fase de reabilitação o aluno está. Com as informações clínicas devemos pensar em quatro aspectos para a boa prescrição e execução do exercício físico:
        1.     Tipo de exercício: o exercício a ser realizado durante a sessão de treinamento. Recomendam-se exercícios cíclicos (caminhada, ciclismo, remo, corrida, natação, entre outros) que envolvam grandes grupamentos musculares. Todavia, não se esqueça de um bom trabalho de alongamento e de fortalecimento muscular com pesos.
        2.     Frequência semanal: no início do processo é preconizado duas a três sessões semanais, podendo, com o passar do tempo e com a melhora da condição geral do aluno (a), aumentar esta frequência para até cinco ou seis vezes.
        3.     Duração da sessão: a sessão padrão dura 60 minutos, subdividida em aquecimento (10 min.), principal (20 a 30 min.), fortalecimento (10 min. a 15 min.) e final ( 5 mim). O tempo da fase principal é modificado de acordo com a condição clínica do aluno podendo durar mais de 30 minutos.
        4.     Intensidade da atividade: a intensidade pode ser determinada por pelo menos duas metodologia.
A primeira e mais recomendável, é a realização de um teste ergoespirométrico onde é possível avaliar de modo preciso qual a frequência cardíaca máxima e mínima para o treinamento. A desvantagem deste método é o custo deste procedimento. O segundo método é por meio da fórmula de frequência cardíaca de reserva de Karvonen:

              FC treinamento = [(FC máxima - FC repouso) x % de intensidade] + FC repouso
 
      Trabalha-se inicialmente entre 50% e 70% da frequência cardíaca de reserva para a execução dos exercícios aeróbicos (cíclicos). Entretanto, deve-se levar em considerações possíveis queixam de angina, alterações de frequência cardíaca e alterações de pressão. Um aparelho de monitoramento da frequência cardíaca é muito útil durante a prática da atividade física para um melhor monitoramento da intensidade.
      Vejam alguns benefícios da prática do exercício físico em patologias específicas:
•    Isquemia miocárdica: melhora da angina em repouso; melhora da capacidade funcional; aumento da capacidade do coração bombear sangue; melhora da perfusão do miocárdio.
•   Insuficiência cardíaca: ajuda a reverter disfunções nos vasos sanguíneos; aumento do consumo de oxigênio; melhora a produção de energia no músculo; melhora a função respiratória; melhora a musculatura respiratória.
      Se pensarmos exclusivamente em indivíduos que foram acometidos por algum problema cardíaco um programa de condicionamento físico promoverá os mesmos benefícios citados acima, além dos benefícios específicos para cada condição patológica. 


Referências:

http://www.mulhersaudavel.com.br/index.php?setor=3&id=81

Benefícios da prática de exercícios físicos para os Cardiopatas

         Devido à tecnologia e ao avanço do conhecimento biológico tem se disponibilizado informações suficientes para o desenvolvimento de um programa de condicionamento físico que seja efetivo e eficaz para esta população.
        Hoje já podemos afirmar que um programa de condicionamento físico promove os seguintes efeitos benéficios:
  •     Melhora da capacidade cardiorrespiratória;
  •     Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos;
  •     Diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial em repouso;
  •     Diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial em exercício de baixa intensidade;
  •     Aumento nos níveis do bom colesterol (HDL) e diminuição de triglicerídeos;
  •     Diminuição da gordura corporal total;
  •     Diminuição da gordura intra-abdominal (a mais nociva para o coração);
  •     Melhora dos índices de glicose no sangue (glicemia), entre outros.
        Além destes benefícios, o exercício também atua como fator preventivo para eventos cardiovasculares. Existe uma excelente associação entre níveis mais elevados de atividade física e menores riscos de morte por doença cardiovascular e por coronariopatia.

Referências:

http://www.mulhersaudavel.com.br/index.php?setor=3&id=81

Atividade física para CARDIOPATAS

        Há muito se estuda os benefícios do exercício físico regular para indivíduos saudáveis. Existem relatos mostrando que desde a Grécia antiga os filósofos-médicos buscavam entender como o exercício melhorava a saúde das pessoas. Herodicus e Hipócrates, o pai da medicina estabeleceu diversos compêndios de saúde e higiene. Já, a partir da Renascença, o número de estudiosos e de artigos que buscam entender o movimento humano cresceu tornando-se vasto nos dias atuais.
       Os estudos que relacionam cardiologia e exercício físico começaram a se desenvolver somente no século XVIII quando o médico inglês William Heberden relatou os efeitos do exercício físico em um homem que sofria de angina, ou seja, "dor no peito" em decorrência da má irrigação de parte do coração. Contudo, da segunda metade do século XIX até a segunda metade do século XX o número de estudos foi pequeno. Ou seja, a pesquisa aplicada ao exercício físico e a cardiologia é historicamente recente.
      A cada ano, as doenças cardiovasculares provocam 12 milhões de mortes em todo o mundo e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. As cardiopatias são caracterizadas como as principais causas de mortalidade na Europa, responsável por mais de 50% do total de mortes de pessoas acima de 65 anos (HEYWARD, 2004).
        No Brasil, as doenças cardiovasculares aparecem em primeiro lugar entre as causas de morte, representando praticamente um terço dos óbitos totais e 65% do total de mortes na faixa etária de 30 a 69 anos de idade (GODOY et al, 2007). Nas últimas décadas, a atividade física tem sido incorporada como uma conduta terapêutica no tratamento de pacientes cardiopatias.
     Segundo Wilmore e Costill (2001) os principais tipos de cardiopatias são: doença coronariana, hipertensão, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva e as secundárias, doenças vasculares periféricas, valvulopatias cardíacas, cardiopatias reumáticas, cardiopatias congênitas.
       Fatores de risco para as cardiopatias: hipertensão, hipercolesterolêmica, fumo, diabete melittus, obesidade, inatividade física, doenças associadas ao sedentarismo. A Hipertensão consiste na elevação crônica da pressão arterial, acima dos níveis considerados desejados para a idade e o tamanho de uma pessoa. Para Heiward (2004), o treinamento aeróbio diminui a pressão arterial em indivíduos com hipertensão diagnosticada de leve a moderada. No estudo de Kelley e Kelley (2000), concluiu-se que os efeitos do treino de força podem reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica de repouso de 2% a 4% em adultos, depois de submetidos a um treinamento de força.



Referências:
http://www.mulhersaudavel.com.br/index.php?setor=3&id=81

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Atividades físicas adequadas para GESTANTES

De acordo com Costa; Gorgatti (2005), as atividades e exercícios mais indicados para as gestantes são:
  • Alongamento: Ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração; 
  • Andar de bicicleta: não há restrições, salvo pela preocupação com quedas. A bicicleta ergométrica também é recomendável; 
  • Hidroginástica: é a mais indicada para as gestantes, pois favorece o relaxamento corporal, reduze as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos. Deve-se ter cuidado com a temperatura da água, a qual deve estar entre 28º e 30º C. A futura mãe repara que seu corpo vai se modificando aos poucos, seu centro de equilíbrio desloca-se devido ao crescimento da barriga, a respiração modifica-se com a suspensão do diafragma e é preciso mais tempo para relaxar. É impossível, então, que a gestante não sinta um enorme alívio quando entra numa piscina. (DELGADO; DELGADO, 2004, p. 123);
  • Caminhada: costuma ser o mais indicado, já que é muito boa para a preparação ao parto, melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe;
  • Ginástica: A gestante pode fazer ginástica durante o decorrer da gestação. Deve-se apenas evitar o exercício nas primeiras dez ou doze semanas;
  • Natação: trabalha bastante a musculatura, porém somente algumas modalidades são liberadas durante a gestação. De acordo com Abrantes; Miranda (2003), o inchaço não ocorre quando a natação é praticada com regularidade.

Benefícios dos exercícios físicos na Gestação

A partir das pesquisas de Ramos (2002), verifica-se que o exercício físico na gestação, desde que orientado corretamente, pode proporcionar à gestante os seguintes benefícios:
  •  menor ganho de peso e adiposidade materna;
  • diminuição do risco de diabetes;
  •  menor risco de parto prematuro;
  •  diminuição de complicações obstétrica;
  •  menor duração da fase ativa do parto;
  •  menor hospitalização (diminuição na incidência de cesárea);
  •  melhora na capacidade física;
  •  diminuição da sensação de isolamento social;
  •  melhora da auto-estima;
  •  diminuição da ansiedade e do estresse, aumentando a capacidade física da mulher para o parto e a fortalecendo para que a recuperação seja mais rápida quando voltar para casa;
  •  melhora a sensação de bem-estar;
  •  diminuição do risco de depressão;
  •  inexistência do risco de sofrer inchaço nas pernas;
  •  melhora na resistência muscular e cardiorrespiratória;
  •  aumento da capacidade física da mulher para o parto ,fortalecendo-a para que a recuperação seja mais rápida , ao voltar para casa.
OBSERVAÇÃO DIANTE A PARALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES:
 Diante de qualquer indício de sofrimento fetal, a prática de atividades físicas deve ser interrompida imediatamente, bem como a procura de um médico deve ser realizada com urgência. Conforme Gorgatti e Costa (2005), alguns sinais que indicam a paralisação das sessões são: dor de qualquer tipo, contrações uterinas, hemorragia vaginal, dificuldades respiratórias, vômitos, edema generalizado, perda de líquido amniótico, desmaios, tonturas, palpitações, taquicardia, distúrbios visuais, diminuição da atividade fetal.

O EXERCÍCIO FÍSICO E A GESTAÇÃO

 O exercício físico além de propiciar benefícios físicos pode ser também mais um momento de muito prazer em que a mulher percebe as transformações trazidas pela gravidez, vivência as mínimas sensações de seu corpo e do seu bebê e assim se prepara para a maternidade. (NASCIMENTO, 2007)
  Por isso o educador físico, ao trabalhar com esta clientela, deve obter os conhecimentos e cuidados necessários para que possa orientar as atividades dentro dos padrões de qualidade e segurança, sendo necessário que se tenha plenos conhecimentos dos conceitos de gravidez, atividades e exercícios físicos, para então relacionar os temas e conduzir um programa de atividades adaptando-as às necessidades da futura mamãe. (Reinehr, 2009)
 De acordo com Gorgatti e Costa (2005) em relação a intensidade e duração, recomenda-se que a gestante realize exercícios leves, regularmente de três a cinco vezes por semana, evitando movimentos de balanço, fazendo sempre exercícios sobre uma superfície macia que não ofereça impacto ou choque aos pés e articulações. Deve-se realizar um aquecimento de pelo menos dez minutos antes de iniciar as atividades.
 A gestante também precisa cuidar na realização de exercícios onde o quadril e pernas fiquem acima do nível do peito, evitando com isso que o fluxo do sangue seja conduzido muito bruscamente para a cabeça. Controlar a freqüência cardíaca durante o tempo todo, a qual deve estar entre 50 e 70% da freqüência cardíaca máxima. Ao levantar do chão, fazê-lo suavemente para evitar a hipotensão (queda brusca da tensão arterial). Mulheres sedentárias devem começar mais lentamente do que as mulheres acostumadas a se exercitarem.

Conceituando a GRAVIDEZ.


A gravidez consiste no estado em que se encontra uma mulher, correspondendo ao desenvolvimento do embrião, desde a fecundação até o parto, envolvendo diversas manifestações e modificações no organismo materno. Dentre essas se pode citar alterações de humor, aumento da freqüência cardíaca e do consumo de oxigênio, aumento do peso corporal, aumento uterino e da secreção hormonal e modificações posturais da coluna, entre outras (Reinehr, 2009).

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os benefícios das atividades físicas ao indivíduo diabético

    Os benefícios da atividade física são muitos, sendo tanto de caráter fisiológico, psicológico quanto de caráter social. Dos benefícios fisiológicos, pode-se citar que em curto prazo a atividade física permite estabilizar a quantidade de glicose no sangue, estimulando ao mesmo tempo as quantidades de adrenalina e noradrenalina e também proporcionando uma melhora no sono e, em longo prazo, uma melhora na função cardiovascular, no tônus muscular, na flexibilidade, procurando preservar e restabelecer a mobilidade das articulações no equilíbrio, na coordenação motora e na velocidade do movimento.
    Dos benefícios psicológicos, pode-se destacar em curto prazo que proporciona ao indivíduo praticante um relaxamento e conseqüentemente uma diminuição do estresse e da ansiedade, auxiliando na melhora do humor dos indivíduos praticantes, e em longo prazo verificou-se um bem estar geral, acarretando melhora na saúde mental e auxiliando inclusive no tratamento da depressão.
    Dos benefícios sociais, em curto prazo, pode-se mencionar a socialização e a integração desses indivíduos a grupos sociais, e em longo prazo, por essa socialização a formação de novas amizades e companheirismos, além da ampliação das relações sociais.
    Os resultados benéficos da prática da atividade física por indivíduos diabéticos são muitos, os quais podem ser observados em diversos estudos. Esses benefícios são reconhecidos desde 1935, quando se afirmou que o exercício físico tende a promover a redução das taxas glicêmicas dos diabéticos, daqueles indivíduos em que em seus organismos há uma adequada quantidade de insulina, seja de origem endógena ou exógena. Esse efeito é tão importante que o exercício é colocado com lugar definido e proeminente no tratamento diário do diabetes.
    Estilos de vida ativo podem contribuir para retardar o momento em que o corpo sucumbe à fragilidade física e à doença, e como conseqüência direta ocorrerá uma diminuição significativa dos custos com a saúde, ou seja, diminuirão os gastos com a aquisição de medicamentos a serem distribuídos para a população. 



Diabetes Mellitus

O estilo de vida sedentário, os hábitos alimentares, a obesidade são fatores que vem desencadeando um assustador crescimento do diabetes.
O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo que pode ser caracterizada pela hiperglicemia, que é o excesso de glicose no sangue devido à falta ou à ineficácia da insulina, hormônio secretado pelo pâncreas. O diabetes pode ser classificado como: diabetes mellitus 1 (DMID), diabetes mellitus 2 (DMIND), diabetes gestacional (DG) e outros tipos específicos.
A DMID ocorre quando o pâncreas não produz a insulina essencial à sobrevivência, sendo esse tipo de diabetes encontrado mais freqüentemente em crianças e adolescentes, mas também pode ser encontrado em pessoas com mais idade. A DMIND resulta da incapacidade do corpo de responder adequadamente à ação da insulina produzida pelo pâncreas,sendo encontrado com maior freqüência em adultos, mas também está sendo observado em crianças e adolescentes. Ou seja diabetes melito insulinodependente (DMID) e não-insulinodependente (DMIND).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Atividade Física para Grupos Especiais

      A atividade física, em educação física e nos desportos, é definida como: "qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso".
     Assim, nosso Blog tem como objetivo informar a relevância das Atividades Físicas para Grupos Especias, entre eles: diabéticos, gestantes, cardiopatas, hipertensos e idosos. Com diversos tipos de postagens e  vídeos.